a) comandada ×
b) acidental ×
c) comandada ou acidental ✓
d) N.D.A ×

Se tem alguma experiência que um piloto nunca gostaria passar, o parafuso é ela! A não ser se a manobra for causada propositalmente, a fim de se treina-la.

Para iniciar um parafuso propositalmente, o piloto deverá erguer gradualmente o nariz do avião como se fosse realizar uma perda normal, quando o avião estiver prestes a estolar, o piloto pressiona um dos pedais a fundo, provocando uma derrapagem. Se o avião derrapar para a direita, o efeito de diedro fará com que a asa direita suba e a esquerda desça. O vento relativo na asa esquerda se inclina para cima, aumentando o ângulo de ataque e causando o estol. Essa asa cai e ao mesmo tempo faz o avião girar fortemente para esquerda devido ao arrasto provocado pelo estol. O nariz do avião desce porque o estabilizador não consegue mais manter a cauda baixa. E assim inicia-se o parafuso.

Agora, o parafuso acidental, é aquele que ocorre sem o piloto ter comandado a mesma. As principais causas dos parafusos acidentais são:

Torque do motor – O torque do motor tende a girar o avião no sentido contrário ao da rotação da hélice. Esse efeito é mais pronunciado quando o motor está em alta rotação e o avião próximo ao estol. Neste caso o torque do motor pode fazer com que uma asa desça e entre em estol, iniciando-se o parafuso

Asas com incidências desiguais – Com o intuito de compensar a influência do torque do motor em voo de cruzeiro, alguns aviões possuem incidências diferentes nas asas, e essa asa com maior incidência tende a estolar primeiro iniciando o parafuso.

Uso de ailerons próximo ao estol – A asa tende a estolar no lado em que o aileron DESCE, podendo dar origem ao estol seguido de parafuso. Isso porque quando um aileron desce, ele abaixa o bordo de fuga da asa, o que equivale a aumentar o ângulo de ataque. E isso pode provocar o estol, e é justamente por essa razão, que durante o pouso é recomendado que o piloto corrija o nivelamento das asas utilizando o leme, em vez dos ailerons.

Curvas – Geralmente, o estol numa curva é acompanhado por uma derrapagem ou glissada, que dá início ao parafuso. Cabe ao piloto evitar esse tipo de estol, mantendo velocidade suficiente durante uma curva.